quarta-feira, 19 de junho de 2019

Brasil tem dois gols anulados pelo VAR, ouve vaias e só empata com Venezuela
Seleção sofre com retranca venezuelana, chega a marcar com Gabriel Jesus e Coutinho, mas árbitro de vídeo assinala impedimento nos dois lances, e partida termina no 0 a 0. Parte da torcida reprova atuação grita até "Olé" para Vinotinto
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As vaias vieram novamente. Mas desta vez no segundo tempo. E não houve compensação para a torcida. O Brasil sofreu com a forte defesa da Venezuela e a tecnologia. Teve dois gols anulados pelo VAR e ficou no 0 a 0 com a Vinotinto na noite desta terça-feira, na Fonte Nova, pela segunda rodada do Grupo A da Copa América. O resultado frustrou parte dos quase 40 mil torceodres que acompanharam o jogo em Salvador. Houve quem gritasse "olé" para os venezuelanos. Tite e companhia agora lutarão pelo primeiro lugar da chave com o Peru, no próximo sábado.
O Brasil balançou as redes duas vezes, celebrou os dois gols, mas saiu frustrado no final. Primeiro, marcou com Gabriel Jesus, aos 15 minutos da segunda etapa. Após um rebote da zaga venezuelana, Firmino recebeu, adiantado, aciona Jesus no meio, que completa para o gol. A arbitragem viu impedimento do camisa 20, mesmo que a bola tenha partido do adversário. No segundo gol, Coutinho finaliza da pequena área, e a bola pega em Firmino antes de entrar no gol. Novamente, o VAR se comunicou com o árbitro de campo e anulou o gol. Na Central do Apito, Paulo César Oliveira discordou da anulação do primeiro gol e concordou com a decisão no segundo
VAIAS PARA O BRASIL E "OLÉ" PARA A VENEZUELA
O Brasil não teve uma atuação tão ruim quanto a que apresentou no primeiro tempo no Morumbi, diante da Bolívia. Mas sofreu com a falta de criatividade. E testou a paciência dos quase 40 mil torcedores que foram à Fonte Nova. A Seleção finalizou 15 vezes, contra 6 da Venezuela. Criou cinco chances reais de gol. Mas esbarrou no VAR e na forte defesa da Vinotinto, com Osorio e Villanueva, que fizeram grande partida. Nos minutos finais, parte da torcida vaiou os brasileiros e gritou "olé" para os venezuelanos. Outra parte repreendeu os irritados.
SEGUE O MISTÉRIO DO PÚBLICO
Antes do jogo, o Comitê Organizador Local divulgou que todos os ingressos da partida estavam esgotados. No entanto, a partida desta terça registrou público de 39.622 pagantes, quase 10 mil a menos do que a capacidade da Fonte Nova para a Copa América (48.435). A renda foi de R$ 8.734.480,00.
COMO FICA O GRUPO?
Brasil e Peru estão com quatro pontos, na liderança do Grupo A, mas a Seleção fica na frente, com saldo melhor. A Venezuela aparece em terceiro, com dois pontos. A Bolívia é a lanterna, ainda sem pontuar. Na próxima rodada, Brasil e Peru se enfrentam, neste sábado, na Arena Corinthians. Bolívia e Venezuela se encaram no Mineirão, também no sábado.
A NOVA VENEZUELA
Acabou aquela história de que a Venezuela é bônus. Dos últimos oito confrontos entre as duas seleções, o Brasil venceu quatro, empatou três e perdeu uma. Pela segunda vez, a Vinotinto encara a Seleção em solo brasileiro sem ser vazada. Semifinalista da Copa América em 2011, o time comandado por Rafael Dudamel chega à última rodada com boas chances de classificação, nem que seja entre os melhores terceiros.
NÃO DEU MUITO CERTO...
Segundo o Opta, o Brasil tentou 37 cruzamentos no 0 a 0 contra a Venezuela, mais que em qualquer uma de suas partidas pela Copa América desde 2011. No entanto, acertou o gol apenas uma vez, sua menor quantidade em jogos pelo torneio no período.

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