domingo, 19 de janeiro de 2014

Gasto repassado às 12 sedes chega a R$ 870 milhões

Folha de S.Paulo
Os governos das 12 sedes da Copa de 2014 assumiram despesas que deveriam ser bancadas pelo Comitê Organizador Local do Mundial, órgão subsidiário da Fifa.
A conta repassada pelo COL a Estados e cidades-sedes é de até R$ 870 milhões.
É o que mostram contratos firmados para a realização da Copa do Mundo no Brasil obtidos pela reportagem.
Esse custo, inicialmente privado, foi empurrado para o poder público por meio de contratos aditivos datados de 2009, dois anos após a escolha do Brasil como sede.
No contrato, os Estados assumem obrigações que eram do órgão, subsidiário da Fifa.
RESPOSTA
O Comitê Organizador Local afirmou que a entrega do evento é uma responsabilidade compartilhada entre todos entes envolvidos, incluindo o país-sede, os Estados e as autoridades municipais, além da entidade que o organiza, ou seja, o próprio COL e a Fifa.
Diz que o conteúdo dos contratos com as sedes foi comunicado durante o processo de candidatura do Brasil.
E que, desde 2007, as sedes "se responsabilizaram pela entrega dos estádios conforme os requerimentos acordados, inclusive com as estruturas complementares".
No entanto, os contratos aditivos obtidos pela reportagem, foram assinados em 2009.
O COL afirma ainda que recentemente a Fifa assumiu o custeio da energia dos estádios e que isso vai gerar economia de R$ 47 milhões às 12 sedes.
Os contratos dizem, porém, que essa responsabilidade era do COL.
O órgão argumenta também que investiu R$ 20 milhões no sorteio final da Copa e aportará cerca de R$ 14,5 milhões no centro de mídia.

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