domingo, 21 de fevereiro de 2016

"Quando tenho algo para falar, falo na cara", diz Rodrigo Caio sobre críticas


Por São Paulo
Rodrigo Caio comemora gol do São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
(Foto: Marcos Ribolli)
O zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, falou neste domingo pela primeira vez sobre as críticas do assessor da presidência, Rodrigo Gaspar. Antes do início do duelo com o Rio Claro, no Pacaembu, pelo Paulistão, o defensor rebateu o profissional que o chamou de "jogador de condomínio" em uma rede social.– Cada um pode falar o que quer e o que pensa. Só não acho certo uma pessoa usar rede social. Quando tem de falar algo, precisa falar na cara Eu sou assim: quando precisa falar algo, falo na cara. Mas faz parte do passado. O pensamento do time é no jogo e precisamos vencer para ter confiança – disse Rodrigo Caio, autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Rio Claro (veja no vídeo acima).– Muito importante, o gol é para todo o time. Estamos felizes com a vitória. Agora é dar sequencia. Temos mais dois jogos antes da partida contra o River, que é muito importante. Vamos atrás das duas vitórias para chegar confiantes – completou o jogador, depois da partida.Rodrigo Caio aproveitou para comentar o pacto de silêncio feito pelos jogadores durante a semana:– Queríamos melhorar algumas coisas, e por isso não demos entrevistas. Mas faz parte do passado.Questionado sobre o clima do Tricolor, o volante Hudson endossou as palavras de Michel Bastos, que publicou desabafo por meio de uma rede social.– Tudo o que está acontecendo é para o São Paulo voltar a ser grande. Lutamos por isso.A torcida está certa de cobrar. Faltam resultados. Em um grupo de 30 jogadores é normal ter opiniões diferentes. Mas os jogadores estão unidos, sim. O Michel Bastos foi feliz na nota que fez. Estamos aqui para melhorar e pelo bem do São Paulo – afirmou.Os jogadores voltaram a dar entrevista depois do pacto de silêncio, organizado para protestar contra o atraso no pagamento de direitos de imagem. Lugano, Calleri, Alan Kardec e outros foram contra o movimento, dividido após a derrota por 1 a 0 para o The Strongest, quarta-feira, pela Libertadores.Michel Bastos, um dos outros criticados pelo assessor, não foi relacionado por Edgardo Bauza para o confronto. O meia foi o principal alvo de um protesto da torcida antes do jogo, fora do estádio. Centurión e Milton Cruz também foram citados por Gaspar.Depois do ocorrido, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, condenou a atitude do assessor, mas o manteve no cargo. A ação foi considerada leve por parte dos atletas, que esperava um afastamento ou demissão do profissional

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