sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Segunda família salvou carreira de Felipe Pires

Rivaldo Gomes/Folhapress
Segunda família do atacante Felipe Pires, do Verdão
Rafaela Cardoso
do Agora
Foi num campinho de terra do Clube Desportivo Municipal Cidade Líder, na zona leste, em 2007, que Felipe Pires despertou a admiração de Reynaldo Fonseca.O taxista ia ao local para levar o filho Lucas, amigo daquele menino de 11 anos, hoje atacante do Verdão, para jogar.Os dois garotos compartilhavam o mesmo sonho de se tornarem jogadores de futebol, mas Felipe deixou de ir aos treinos e quase desistiu do maior desejo para ajudar a família.Mais velho de oito irmãos, ele teria de começar a trabalhar com seu pai, o serralheiro José Marcos.Preocupado com a ausência de uma valiosa promessa no campo, Reynaldo resolveu investir não só na carreira do pequeno Felipe Pires como dar suporte aos familiares."Falei que a gente daria uma cesta básica para ajudá-los. Fizemos uma reunião de famílias para conseguirmos doar alimentos para eles", conta o taxista, que lembra que o futuro atacante pegava chuteiras emprestadas para conseguir treinar.

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