Segunda família salvou carreira de Felipe Pires
Rivaldo Gomes/Folhapress
Rafaela Cardoso
do Agora
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Foi num campinho de terra do Clube Desportivo Municipal Cidade Líder, na zona leste, em 2007, que Felipe Pires despertou a admiração de Reynaldo Fonseca.O taxista ia ao local para levar o filho Lucas, amigo daquele menino de 11 anos, hoje atacante do Verdão, para jogar.Os dois garotos compartilhavam o mesmo sonho de se tornarem jogadores de futebol, mas Felipe deixou de ir aos treinos e quase desistiu do maior desejo para ajudar a família.Mais velho de oito irmãos, ele teria de começar a trabalhar com seu pai, o serralheiro José Marcos.Preocupado com a ausência de uma valiosa promessa no campo, Reynaldo resolveu investir não só na carreira do pequeno Felipe Pires como dar suporte aos familiares."Falei que a gente daria uma cesta básica para ajudá-los. Fizemos uma reunião de famílias para conseguirmos doar alimentos para eles", conta o taxista, que lembra que o futuro atacante pegava chuteiras emprestadas para conseguir treinar.
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