sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Brasil dá sorte e pegará Bolívia, Venezuela e Peru na primeira fase

Pilar Olivares/Reuters
Francisco Maturana, Zico, Javier Zanetti e Marta durante sorteio dos grupos, no Rio
A Seleção Brasileira se deu bem no sorteio da Copa América, realizado na noite desta quinta-feira (24) na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Sob os olhares atentos do técnico Tite, a cerimônia apontou Bolívia, Venezuela e Peru como outros componentes da chave do Brasil. A estreia, no dia 14 de junho, no Morumbi, será diante dos bolivianos.
Por ser o país-sede, o Brasil foi previamente colocado como cabeça de chave do Grupo A e já sabia o roteiro na competição. Faltava apenas a definição dos adversários. E, durante a cerimônia, coube ao colombiano Francisco Maturana definir quem será o adversário da Seleção na estreia: ele tirou a Bolívia do Pote 4.
A Argentina ficou no Grupo B, junto a Colômbia, Paraguai e Catar Já a seleção uruguaia, outra cabeça de chave, disputará a primeira fase no Grupo C, considerado o mais difícil do torneio, ao lado de Equador, Japão e Chile.
A competição será disputada entre 14 de junho e 7 de julho em cinco cidades do País e seis estádios. Caso se classifique em primeiro lugar no seu grupo e chegue à final, a Seleção Brasileira jogará em todas elas.
Na primeira fase, o Brasil fará duas partidas em São Paulo - contra a Bolívia, no Morumbi, e o Peru, na Arena Corinthians, dia 22 de junho - e uma em Salvador - diante da Venezuela, dia 18, na Fonte Nova. Depois, jogaria na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, no Mineirão, em Belo Horizonte, e a grande final no Maracanã, no Rio.
Participaram da cerimônia de sorteio os ex-jogadores Cafu, Zico e Zé Roberto (Brasil), Javier Zanetti (Argentina), Francisco Maturana (Colômbia), Julio César Romero (Paraguai), Diego Lugano (Uruguai) e a jogadora Marta (Brasil).
ILUSTRES
Estiveram presentes no evento os técnicos das 12 seleções participantes da Copa América, incluindo Tite, que acompanhou o sorteio ao lado de Edu Gaspar, coordenador de seleções da CBF.
Campeão da Copa América em 1999, Ronaldinho Gaúcho também apareceu na cerimônia. O craque que defendeu Barcelona e Seleção Brasileira subiu ao palco para apresentar a bola que será utilizada no torneio, de nome Rabisco.
A Rabisco é produzida pela Nike e, segundo a empresa, a bola é inspirada "no estilo de jogo rabisqueiro e criativo dos brasileiros". Ela tem cores fortes, que lembram a tinta spray usada por grafiteiros.
A cerimônia durou uma hora e procurou ser descontraída, mas não faltaram clichês. O presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez, discursou para dizer que a Copa América voltava para "a terra de Pelé". E integrantes do Monobloco desceram as escadas em meio ao público tocando samba.

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