sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Em seca de gols, Timão chuta pouco e perde muitas bolas

Tomás Rosolino
do Agora
Como explicar que um ataque avaliado em mais de R$ 50 milhões possa marcar apenas um gol em sete jogos.
É apenas uma rede balançada em 630 minutos de bola rolando, mais os acréscimos.
Deixando a incredulidade de lado, o Agora foi buscar nos números uma possível conta matemática para explicar a péssima jornada recente alvinegra.
Como o futebol não é nem de longe uma ciência exata, porém, não se pode concluir que a falta de gols se dá exatamente por alguns fatores.
Avaliando os números de bolas perdidas e chutes a gol da equipe registrados pelo Datafolha, no entanto, percebe-se que estes são dois pontos a serem melhorados pelos comandados de Tite.
"Tem que finalizar, chutar mais para o gol", pediu o atacante Alexandre Pato, em um bom diagnóstico da situação.
Com 10,8 chutes à meta, em média, o Timão só está à frente de Grêmio e Criciúma.
O primeiro, por sinal, é o Cruzeiro, melhor ataque da competição, com 48 gols marcados, que chuta 16,4 vezes por partida.
A vocação defensiva fica clara nesse aspecto, já que o alvinegro é o que menos deixa os adversários chegarem à sua meta.
O time só permite 9,2 chutes ao gol de Cássio e rouba 136,3 bolas, ambos por jogo.

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