segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Sucesso com a camisa do clube está bem longe de significar bons resultados na função de dirigente

Marcos Guedes
do Agora
É algo arriscado para um ídolo ficar à beira do campo de seu time, como mostrou a experiência de Rogério Ceni no São Paulo. Gente como Basílio e Falcão viveu situação semelhante, mas, em geral, o fracasso como técnico não apaga a relação amorosa com a torcida construída nos tempos de jogador.Com os dirigentes, nem sempre é assim. Investidas parecidas com a feita agora por Raí, nomeado diretor executivo de futebol do São Paulo, frequentemente acabam em maus resultados e imagens arranhadas.É péssimo o retrospecto de grandes ídolos que assumiram cargos diretivos nos clubes em que fizeram história. Quanto maior a importância da figura de chuteiras, maior o tombo registrado de ternoRoberto Dinamite, por exemplo, hoje é visto com olhos diferentes por parte da torcida do Vasco. Ninguém tem tantos gols ou tantos jogos quanto ele com a camisa cruzmaltina, o que não impediu a enorme decepção com seu período como presidente, entre 2008 e 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário